Gestão eficaz das finanças pessoais é um dos pilares fundamentais para o sucesso financeiro e a tranquilidade em nossa vida cotidiana. No entanto, muitas vezes, um fenômeno insidioso chamado de “contabilidade mental” entra em cena, sutilmente minando nossos esforços para manter o controle de nossas finanças. É uma prática comum, mas nem sempre reconhecida, que envolve categorizar e justificar gastos de maneiras que podem parecer inofensivas, mas, com o tempo, podem prejudicar seriamente nossas metas financeiras.
Contabilidade mental não é a melhor alternativa para controlarmos nossas finanças
por vários motivos:
Primeiro grande erro é que temos o hábito de ancorarmos nossa renda pelo valor bruto, quando o ideal é pensar sempre no líquido, aquele valor que cai diretamente na conta.
Quando gastamos e não mapeamos em planilha ou um aplicativo, costumamos subtrair pelo valor que “achamos” que temos em conta, sem buscarmos validar tal fato.
Conforme passam os dias, ao invés de subtrairmos os próximos gastos pelo saldo real, somos enganados pela mente, pois esquecemos outros gastos realizados anteriormente e ficamos ancorados pelo saldo que “imaginamos” ainda possuir e é neste momento que iniciamos o descontrole financeiro mentalmente.
Por isso, ficamos sempre com a sensação que deveríamos ter mais em conta ou no questionamento para onde foi o dinheiro, pois naturalmente, gastos realizados dias atrás, se não for mapeado, simplesmente são esquecidos. Temos a tendência de gravarmos as despesas fixas e as variáveis nos enganamos constantemente.
É fato que a Contabilidade Mental atrapalha muito quando tentamos gerir as finanças, mas nosso maior erro é que enquanto usamos a contabilidade mental para fazermos conta de subtrair, acostumamos nosso cérebro a não ter sobra, ou seja, não temos a consciência de qual potencial de sobra podemos ter naquele mês, ou ainda, quanto posso investir mensalmente e, desta forma, a tendência em treinar nosso cérebro é sempre para a subtração, ou seja, tudo que ganhamos direcionamos sempre para os gastos, não trabalhando o hábito de guardar dinheiro, a sobra.
E você? Usa a contabilidade mental para gerir suas finanças? Aposto que ela sempre está te colocando em armadilhas.
Eu tenho certeza de que posso contribuir neste processo. Clique aqui para mais informações.
