A gestão das finanças pessoais desempenha um papel fundamental na vida de cada indivíduo, influenciando diretamente seu bem-estar financeiro e emocional. Em um mundo permeado por oportunidades de compra e acesso ao crédito, a questão que frequentemente se coloca é: “E você? É um devedor pontual ou um devedor crônico?” Esta indagação, aparentemente simples, esconde uma complexa interseção entre hábitos financeiros, educação financeira e tomada de decisões.
Devedor pontual é o indivíduo que, ao viver uma situação de perda de emprego,
tratamento de saúde, um divórcio, acaba se endividando por não possuir uma reserva
financeira, mas logo percebe o desequilíbrio financeiro e priorizando sua vida, logo
volta para a rota.
O devedor crônico é o individuo que passa uma vida entrando e saindo das dívidas.
Quando sai, faz promessas dizendo que foi a última vez que viveu aquele caos e
garante que nunca mais vai se endividar.
Ainda que a intenção de manter o equilíbrio financeiro seja genuíno, em algum
momento começa o descontrole financeiro e volta a se endividar, ou seja, o indivíduo
passa a colecionar momentos de endividamentos.
Não consegue manter seu custo de vida equilibrado e acaba repetindo padrões de
comportamentos, gastando mais do que ganha por exemplo.
Neste caso é necessário trabalhar o comportamento do indivíduo juntamente com a
organização financeiro, pois provavelmente a pessoa usa o dinheiro para suprir alguma
insatisfação pessoal, já que fica claro que dinheiro é emocional.
Nem sempre apenas a planilha resolve a vida financeira do devedor crônico. É
necessário buscar a raiz do problema e por isso que eu sempre digo: Não se resolve
problema financeiro com mais dinheiro.
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